Ontem foi realizada na Câmara de Vereadores uma audiência pública para tratar da questão do transporte público de responsabilidade da METROPLAN.
Audiência Pública discutiu a revisão tarifária do transporte público |
A audiência teve grande participação da comunidade e de políticos locais. Porém quem esperava uma solução no mínimo razoável, saiu de lá decepcionado. As autoridades presentes deixaram bem claro que a audiência servia para a revisão da tarifa do transporte, que segundo o representante das empresas, o Sr. Renato Petry, deveria ter ocorrido em junho do ano passado. Assim, pelo que foi apresentado ontem, a revisão tarifária seria de 8,68%. Portanto, a tarifa entre Capão do Leão e Pelotas, que está em R$ 2,70 passaria para cerca de R$ 2,95.
Reivindicações: A comunidade que se fez presente reivindicou melhorias no transporte, mais itinerários, mais horários, melhores ônibus, linhas dentro dos bairros, ônibus adaptados para deficientes, horários na madrugada e tarifas mais baratas.
Metroplan: parece que virou rotina. Mais uma vez a empresa que controla o transporte metropolitano no Estado fez pouco caso da comunidade leonense. Seria imperioso a presença da empresa. Todas as reclamações e reivindicações da comunidade foram direcionadas principalmente à Metroplan.
A pergunta que eu faço é quando seremos ouvidos pela Metroplan? Foram várias tentativas, várias idas a Porto Alegre, vários convites e nada. Qual o próximo passo agora? O MP? Talvez; é a última esperança da comunidade que sofre há anos com a precariedade do nosso transporte público.
Licitação: questão levantada principalmente pelo Presidente da Câmara, Valdecir de Lima e pelo Secretário de administração do município, Sr. Bira.
Não faz muito tempo que esse blog relatou a necessidade de uma licitação para o transporte público. As empresas que atuam hoje na linha Pelotas/Capão do Leão estão de certa forma irregulares porque o tempo de concessão já terminou e não foi realizada nova licitação.
Nova licitação também seria a solução para a criação de novos itinerários, mais linhas e mais horários. Só com uma licitação essas questões serão resolvidas.
Enquanto isso temos que conviver com a precariedade do transporte. Está na hora da comunidade fazer um protesto (pacífico) e físico. Chamar a grande imprensa e aí talvez sejamos ouvidos.
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