Metroplan dá explicações à comunidade

Hoje pela manhã estiveram na Câmara de Vereadores representantes da Metroplan. A comitiva liderada pelo diretor veio dar explicações à comunidade, além de ouvir alguns anseios de usuários do transporte público.

Reivindicações da comunidade: o diretor da Metroplan garantiu que algumas da reivindicações da comunidade serão atendidas a curto prazo.
Audiencia com a Metroplan
Uma da reivindicações será a criação de horário na madrugada. Segundo ele essa demanda será levada a cabo dentro de poucos dias.
Outras reivindicações como novos horários e novos itinerários, como fazer com que o ônibus que vai até o Armazem Brasil se estenda até o Parque Fragata, por exemplo, dependem de uma análise técnica, o que segundo eles, será feito dentro de 60 dias.
Quanto ao uso de aparelhos sonoros, a justificativa que foi dada é que não existe lei que obrigue as empresas proibirem o uso dos mesmos. Por isso, segundo o assessor jurídico da Metroplan, Paulo Osório, essa reivindicação se torna pouco viável.

Justificativa para não comparecerem na Audiência Pública do dia 14: a justificativa para a falta de um representante da Metroplan na Audîência Pública do dia 14 de janeiro foi dada pelo representante da Metroplan. Segundo ele, a audiência em questão era para tratar sobre a tarifa e não fazia parte da alçada da Metroplan. Outra justificativa levantada por ele foi o falecimento de um parente do representante que se faria presente naquele dia.

Outras reuniões: Haverá outras reuniões para tratar do tema. Dia 7 de março a equipe técnica estará no município para fazer uma análise da necessidade de criação novos itinerários e horários. Será bom a comunidade se fazer presente.
Outra reunião será no dia 26 de março, já com o parecer técnico. Nesse dia fecha os 60 dias dado pela Metroplan para resolver todos os problemas.
Ambas as reuniões serão na Câmara de Vereadores de Capão do Leão.

Licitação: Para o assessor jurídico da Metroplan isso é o que menos interessa, não é tão importante. Justifica isso alegando que uma licitação leva muito tempo e possui muitos entraves jurídicos.
Discordo do ilustre assessor. Na minha opinião a licitação é a parte mais importante desse processo. Deve-se sim tomar medidas rápidas, que possam satisfazer os anseios da nossa comunidade, mas isso não significa que tenhamos que pisar em cima das leis.
Pode-se muito bem tomar essas medidas consideradas urgentes e, ao mesmo tempo abrir um processo licitatório.
Já que leva muito tempo esse processo (cerca de 2 anos) dever-se-ia tomar isso como prioridade e ao mesmo tempo que resolver questões já reivindicadas pela população, lançar um edital de licitação; porque do jeito que está é uma vergonha. E assim talvez as empresas tomem juízo e passem a respeitar mais o usuário.

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