Desativada desde a primeira gestão do prefeito Fetter Jr., a Empresa da Pedreira Municipal (Empem), da prefeitura de Pelotas, volta à discussão sobre o seu futuro, mais precisamente sua área, rica em mineral de rocha granito. A intenção da nova administração da Cidade Princesa do Sul é reativar a pedreira, localizada em Capão do Leão. O processo foi iniciado no final do governo Fetter, em dezembro do ano passado, e ganha força na atual administração.
O grande desafio dos gestores pelotenses será convencer a administração de Capão do Leão a conceder a licença ambiental para que a prefeitura de Pelotas consiga o seu intento. Na sexta-feira (08), o secretário de Gestão Administrativa e Financeira, de Pelotas, José Francisco Cruz, mais o presidente e a diretora administrativa da Empem, respectivamente, Otoni Xavier e Naura Centeno, estiveram em visita ao prefeito de Capão do Leão, Cláudio Vitória expondo a intenção do governo de Eduardo Leite: a partir de uma Parceria Público Privada reativar a pedreira, localizada na zona urbana e central da sede do município.
“A prefeitura tem a intenção de, através de processo licitatório, conceder à iniciativa privada o espaço para sua exploração, e já existem empresas interessadas e dispostas a fazer pesados investimentos no empreendimento”, destacou José Cruz. Presentes no encontro, o secretário de Obras Urbanismo e Meio Ambiente, Alex Quevedo, mais o diretor de Meio Ambiente, Ricardo Cruz, ponderaram a preocupação da prefeitura leonense quanto à questão ambiental e transtornos à população do centro da cidade, com detonações, pó etc.
“Sempre fomos muito cobrados por isso, e temos de tentar de todas as formas evitar que esse tipo de problema retorne à nossa comunidade e a nós”, disse Quevedo, lembrando tempos em que as detonações jogavam pedras por sobre as casas vizinhas à pedreira e também o pó que tantos transtornos causavam aos moradores. As conversações entre os gestores vão continuar, com mais alguns encontros e discussões técnicas a respeito da liberação ou não do alvará de licenciamento, pela prefeitura leonense. “Nós queremos investimentos para o nosso município, mas não podemos trazer problemas para os nossos moradores. Então, vamos analisar com cuidado a situação e ouvir as pessoas antes de tomar qualquer decisão”, disse o prefeito Cláudio Vitória.
Mirante
Desde a gestão passada, na qual Vitória era vice-prefeito, os administradores leonense sonham com a possibilidade da cedência, pela prefeitura de Pelotas do espaço onde funcionava a pedreira municipal. O local serviria para abrigar a Secretaria de Obras Urbanismo e Meio Ambiente (Smouma), além de aproveitado em seu potencial turístico com a construção de um mirante na parte alta, de onde se tem uma visão privilegiada não só do município, mas também de Pelotas e parte de Rio Grande. Durante o governo Fetter a cedência foi tentada, mas não evoluiu em virtude de alguns entraves jurídico-burocráticos em função da situação da pedreira.
Fonte: Prefeitura
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