Em audiência com o prefeito de Pelotas, Eduardo Leite, na quinta-feira(22) à tarde, o prefeito leonense Cláudio Vitória (PDT) entregou documento ao chefe do executivo pelotense no qual informa intenção da administração de Capão do Leão de não liberar “autorização para exploração mineral” e, consequentemente, a reativação da Pedreira Municipal de Pelotas, que se encontra localizada em área na região central da cidade.
No documento constam inúmeros motivos pelos quais os leonenses não querem que a pedreira volte a ser explorada, dentre eles os perigos a que a população fica exposta, e os diversos transtornos causados pelo pó de pedra, barulho etc. Acompanharam o prefeito leonense o Secretário de Governo, João Cândido Azambuja, o secretário de Obras Urbanismo e Meio Ambiente, Alex Quevedo, mais o diretor de Meio Ambiente, geólogo Ricardo Cruz. O comunicado entregue pelos leonenses a Eduardo Leite está embasado na preocupação dos moradores da sede do município, que durante muitos anos sofreram com os transtornos causados pela pedreira, explorada pela Empresa da Pedreira Municipal (Empem), desativada pela prefeitura de Pelotas no ano 2005. Em fevereiro deste ano, representantes da Administração de Pelotas estiveram em Capão do Leão, em visita a Cláudio Vitória, quando expuseram a intenção de reativar a pedreira a partir de Parceria Público Privada. “A nossa preocupação é com o bem estar da nossa comunidade, principalmente a que vive próximo à área, no centro da cidade”, destacou Vitória, lembrando que a administração leonense gostaria de contar com a área em questão para utilização como parque de máquinas da prefeitura de Capão do Leão, além da exploração turística da mesma, haja vista sua privilegiada localização. Nada que represente perigo à comunidade.
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