Crise pode significar fim da era PDT no Capão do Leão

Não é novidade para nenhum leonense a crise política que passa o maior partido do município, o PDT. Aliás, crise que só tem se agravado nos últimos meses.

O que parecia uma coisa passageira, com os dois vereadores inconformados e, inclusive, fazendo oposição pública e forte contra o prefeito, Toninho Matias e Chiquinho Silveira, tomou proporções de drama nos últimos dois meses. A instauração da comissão processante na Câmara com o apoio de todos os governistas foi apenas a gota d'água que faltava para transbordar esse copo cheio de crise e disse-me-disse.

O líder da bancada no legislativo, Hugo Alexandre, citou em sessão "que esse deveria ser o governo mais fácil para o PDT administrar, já que possui a maioria absoluta da Câmara, com cinco vereadores, mais o apoio do vereador Valdecir Lima (PMDB)". Hugo disse ainda que pediria uma reunião urgente com a cúpula do partido para tratar dessa crise. A reunião até aconteceu, mas na casa do prefeito, o que de certa forma barrou um pouco as pretensões dos parlamentares. 

A crise é tão grande que nenhum vereador da casa prestou solidariedade ao prefeito no momento de instauração do processo de cassação; alegam que foram abandonados pelo executivo e não foram respeitados, nem pelo prefeito, nem pela cúpula do partido. Todos votaram a favor da instauração do comissão. E ao que tudo indica, devem manter o voto pela cassação.

Seguindo assim, Cláudio parece que ficará sozinho na luta pela manutenção do cargo de prefeito, isso porque até alguns CC's contratados por ele estão comemorando a possibilidade de cassação. E a tarefa não é das mais fáceis!

Quanto a crise, é nela que percebemos a aparição de grandes líderes. E até agora não tem aparecido nenhum. E sem um grande líder o PDT vai navegando feito um barco sem remo, que é levado pelas ondas do mar daqui e pra lá e sem um alento, pelo menos a curto prazo.

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