Os ex-prefeitos de Capão do Leão, Vilmar Motta Schmitt, João Quevedo, assim como o atual prefeito, ex-vice, Cláudio Vitória, recorreram ao Tribunal de Justiça do Estado da sentença proferida em primeiro grau pelo juiz da 1ª Vara Cível de Pelotas, Marcelo Cabral.
O processo foi remetido ao Tribunal essa semana.
Se os desembargadores mantiverem a decisão de 1º grau, os políticos terão seus direitos políticos cassados por seis anos, tornando-os inelegíveis para qualquer cargo público.
Entenda o caso
Depois da eleição de 2008, onde foram eleitos João Quevedo (prefeito) e Cláudio Vitória (vice), a coligação derrotada, PTB/PMDB, representada por Elmar Manke (Gringo) e Clóvis Vitória, entraram com um processo na Justiça, alegando sufrágio ilegal de votos, uso da máquina pública e abuso do poder econômico, por parte dos eleitos.
Em fevereiro de 2015 saiu a sentença, condenando todos os réus por improbidade administrativa, devendo esses ressarcirem os danos causados ao erário, com a devida correção; ainda, suspensão dos direitos políticos por seis anos; e a proibição de contratação com o poder público, pelo prazo de cinco anos.
Ex-prefeito pode ficar inelegível
A um ano e quatro meses da eleição de 2016, Schmitt, hoje no PMDB, pode ficar inelegível. Para isso o TJ deve confirmar a sentença de Cabral. Se modificar, poderá concorrer.
Caso não venha a concorrer, o maior prejudicado será sem dúvidas o PMDB, que não terá tempo suficiente para se recuperar do desgaste político ocasionado com a filiação do ex-pedetista.
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