Pedreira do Cerro do Estado pode virar patrimônio cultural

O projeto Patrimônio Cultural da Pedreira foi apresentado ao Superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco, pela Professora Drª Carmem Schiavon, da Universidade Federal do Rio Grande. O Complexo que fica localizado no Cerro do Estado faz parte da estrutura da SUPRG.
Através desse projeto será feito um levantamento do patrimônio da Pedreira de Capão do Leão. A proposta de cooperação técnica do Inventário do Patrimônio Cultural do Porto do Rio Grande: memórias e narrativas portuárias visa propor uma intervenção direta em três edificações do complexo. 
A Casa de Pedra e dois galpões de 1912 tem grande apelo para a comunidade local. O programa apresentado busca mapear, registrar e valorizar a memória e o patrimônio portuário do complexo realizando entrevistas com trabalhadores e ex-funcionários do local. “Esse projeto atende a uma demanda da instituição a fim de preservar seu patrimônio histórico cultural. O projeto além de buscar toda a memória material e imaterial do local ainda irá dar ao espaço um objetivo”, afirma a servidora da SUPRG, Gladis Rejane Ferreira. O projeto também tem o intuito de criar um Centro de Memória que irá reunir material fotográfico, bibliográfico e de bens do local. “Assim que assumi tive a preocupação de conhecer a situação da pedreira. Fui até lá acompanhado do diretor de infraestrutura e nós possuímos um rico espaço que pode ser utilizado e precisa ser preservado dentro da sua história e riqueza ambiental”, afirma o superintendente Janir Branco. O projeto foi apresentado pelo Instituto de Ciências Humanas e da Informação através do Programa de Pós-Graduação em História. Após iniciado, o trabalho do grupo acadêmico terá duração de 24 meses.

Atualizado:
Conforme informação repassada pelo Sr. Jairo Costa, o projeto visa a recuperação dos prédios e a preservação da história da Pedreira. Os livros antigos foram levados para a biblioteca do Porto para serem restaurados e conservados. No entanto, Jairo demonstra uma grande preocupação maior já que não  há verbas disponíveis para este feito, devido a situação precária do nosso Estado.

Fonte: http://www.portoriogrande.com.br/site/noticias_detalhes.php?idNoticia=1679&idPai=34

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