Paralisação e o Dia em que a Terra Parou

A paralisação marcada para o dia de amanhã, sexta-feira, é geral. Afetará vários serviços, públicos e privados. Evento convocado pela CUT e Centrais Sindicais protestam contra o Governo Federal, que quer fazer as reformas da Previdência e Trabalhista, que segundo sindicalistas, tira direitos dos trabalhadores.
Na região, várias barricadas estão sendo programadas paras as rodovias, impedindo o direito de ir e vir. Ainda, transporte público não funcionará, ou funcionará capenga. Prejudicando milhares de pessoas, trabalhadores e estudantes, que desejam se locomover. Bancos fecharão as portas; lojas também; nenhuma escola pública funcionará nesse dia. Professores aderiram em massa ao comando do sindicato. Empresas também fecharão, já que não há transporte que leve seus trabalhadores, causando um prejuízo enorme, não só ao patrão, mas também ao empregado e ao governo.
Há um pedido para que não se compre nada que não seja o necessário. Prenúncio de Fim do Mundo? Não! Apenas um desejo de enfraquecer o capital e quiçá, forçar o Governo voltar atrás em seus projetos.
Trabalhadores? Ou sindicalistas? Que se regozijam com o dinheiro alheio, oriundo do ultrapassado Imposto Sindical obrigatório. Sentam-se um ano inteiro em suas confortáveis poltronas, com um charuto na mão. Mas para mostrar ao trabalhador que está dentro da causa, convoca uma paralisação de um ou dois dias por ano para mostrar que está trabalhando em prol da classe. Mentira! Não há inocentes nem anjinhos quando se trata de paralisação ou greve. Por trás de toda paralisação (seja de esquerda ou centro ou de direita) está sempre um desejo político oculto. Esses inescrupulosos usam a classe, a massa, os trabalhadores para cumprimentar com o chapéu alheio, fazer política e obter seus mais obscuros desejos políticos. Não se esqueça, Lulla está voltando! Ou é o Dia em que a Terra Parou (Raul Seixas)? 

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Por Jesus Madeira, advogado e editor chefe desse blog, do blog Rede Zona Sul e do canal no YouTube Televisão Leonense - TVL.

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