
Com mais de 4,7 mil substâncias presentes em sua composição, o cigarro está relacionado a doenças do sistema cardiovascular, como infartos, derrames e acidentes vasculares cerebrais (AVC); além de cânceres de boca, pulmão e de laringe. As doenças respiratórias mais recorrentes e associadas ao tabaco são enfisemas pulmonares, bronquite, infecções respiratórias e até embolia pulmonar.
Os malefícios não são notados apenas a longo prazo, algumas alterações no organismo podem ser percebidas no cotidiano de quem fuma. "As decorrências podem aparecer imediatamente com o aumento da pressão arterial, alterações de glicemia, mudanças no olfato e no paladar, na textura da pele, queda de cabelos", descreve Sérgio Pontes, da Aliança Instituto de Oncologia.
Estudos recentes constataram que o cigarro pode prejudicar até mesmo o canal auditivo causando, a longo prazo, zumbidos na região. A otorrinolaringologista Aliciane Mota explica que os fumantes são mais propensos a apresentarem otites – inflamações do ouvido – de repetição, rinites alérgicas, sinusites, faringites, câncer de boca e de laringe. "Aqueles que já sofriam com rinites e sinusites antes de fumar têm o quadro agravado com o tabagismo", ressalta a médica do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL).
Primeiros passos para largar de vez o cigarro
- Estar motivado a sair do vício. Não adianta a família mobilizar médicos e/ou investir se o paciente não estiver realmente determinado a parar de fumar;
- Diminuir gradativamente o número de cigarros;
- Evitar carregar o maço ou a carteira de cigarro;
- Evitar deixar cinzeiros em casa;
- Evitar qualquer substância que possa estimular o fumo, tais como café e bebida alcoólica;
- Durante a motivação, falar para as pessoas próximas que está tentando parar de fumar, afim de ajudar no policiamento e no controle.
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