Os servidores municipais se reunirão amanhã, 26, em assembleia para discutir a proposta do reajuste dos servidores feita pelo Poder Executivo Municipal. A assembleia ocorrerá a partir das 10h30mim na sede do Sindicato.
A proposta inicial dos servidores é 7% de reposição salarial e R$ 100,00 no vale alimentação. O prefeito, por sua vez, ofereceu 0,0% de reajuste e R$ 40,00 no vale alimentação. A tendência lógica é que os servidores não aceitem essa proposta. Indicativo de operação tartaruga e até de greve já estão na pautas de muitos servidores, que estão indignados e não aceitam o desrespeito por parte do Executivo com o funcionalismo público municipal.
Enquanto isso: A alegação da administração para oferecer (ofender) os servidores com 0% de aumento é a crise enfrentada pelo município e que cortes de gastos são necessários. Até aí tudo certo.
Entretanto, erra a mão em outras funções: é o caso das diárias. Um relatório divulgado essa semana, mostra que o Executivo gastou em 15 meses de gestão quase R$420 mil em diárias. A Saúde, como sempre é a campeã. Mas o que chama a atenção ainda são as diferenças de gastos comparado com a gestão anterior. Só na Saúde, num comparativo de 2017, primeiro ano da atual administração, com 2016, a diferença supera os R$ 65 mil.
Além dos gastos com diárias, há ainda gastos em contratações emergenciais, muitas delas questionadas pelo Sindicato; os gastos com contratações de estagiários (que ocupam a vaga de servidores concursados); e claro, um gasto nunca antes visto com RPA's, antes restrito apenas a médicos.
Por essas e por outras, que a proposta de aumento zero oferecida pelo Executivo deve ser refutada pela assembleia de servidores marcada para amanhã. No caso da crise econômica, outras alternativas devem ser tomadas. Deveria começar pelo corte de diárias.
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