Quem achava que a situação do ex-prefeito Vilmar Schmitt, bem como de Quevedo e Vitória, estava tranquila com a justiça se enganou. E feio.
No dia 29 de novembro a justiça condenou os três réus mais uma vez a perda de direitos políticos e ao pagamento de multa por crimes eleitorais cometidos na eleição de 2008, quando Schmitt ainda era prefeito, sendo candidato a prefeito João Quevedo e a vice Cláudio Vitória.
Em julho desse ano, o ex-prefeito obteve uma vitória no Tribunal de Justiça do Estado, onde foi desconstituída a decisão de primeiro grau. Na decisão, os desembargadores entenderam que não houve a individualização da pena.
Com o processo voltando à Comarca, o juiz da Primeira Vara Cível, Marcelo Cabral, condenou o ex-prefeito ao pagamento de uma multa equivalente a duas vezes do valor do prejuízo ao erário, devolução do prejuízo, não poder contratar com o poder público pelo espaço de cinco anos e a perda dos direitos políticos pelo espaço de seis anos. Os outros dois réus também foram condenados a penas semelhantes.
Da decisão cabe recurso. Os réus ainda não estão inelegíveis. Para isso ocorrer, tem que haver uma decisão de Segundo Grau. No entanto, com a nova tendência de condenar políticos corruptos no Brasil, isso pode acontecer tão logo o processo chegue ao Tribunal.
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