Com o surto do COVID 19 em todo o País, com o isolamento social, pouco movimento nas ruas, empresas fechadas, pouco dinheiro girando no comércio, e claro, menos arrecadação.
Fora isso, muitos trabalhadores em dificuldades, principalmente àqueles que trabalham por conta, os autônomos.
Enquanto isso a classe política goza de uma segurança econômica capaz de mantê-los bem "guardadinhos em casa".
Sendo assim, porque esses políticos que tanto defendem a quarentena não abrem mão de seus salários? Daí ficariam em igualdade com a classe trabalhadora e poderiam dar "pitacos" muito mais isentos sobre a situação.
No Capão do Leão, por exemplo, temos o absurdo número de 11 vereadores (mais que a grande maioria das cidades do mesmo porte), recebendo cerca de R$ 5 mil por mês. Soma-se a isso o prefeito, que recebe na base de R$ 13 mil, vice-prefeita, R$ 8 mil e mais uma penca de secretários que não recebem menos de R$ 5 mil por mês.
Essa classe tão privilegiada em nosso País, que fala tanto em ficar em casa, deixar de trabalhar, etc, porque não abre mão seus privilégios? Se não em todo, pelo menos em parte. Ajudaria o município a comprar equipamentos, suplementos e até ajudar pessoas que tiveram suas rendas drasticamente diminuídas em virtude da crise.
Ah, esqueci, falar é fácil. Enquanto se mantém os privilégios é fácil ficar em casa, evitando o vírus, editando decretos, etc. Mas quando começa a faltar o leite das crianças e a comida nas latinhas? Está na hora desses políticos cortarem na "carne" e se juntarem a classe trabalhadora nessa luta. Diminuir gastos públicos e cortar salários e privilégios. Pelo menos enquanto perdurar a pandemia. E depois podemos conversar de novo.
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